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Nós e o Pastor Edson |
Oi pessoal, como contei no post anterior com a correria toda, fiquei pronto em cima da hora e esqueci do meu make off. O Thiagão (Macuca) e o Raphael David (Juliana Pessoa), quando me viram, correram para fazer as algumas imagens. Acredito que tenham conseguido. Desculpa, pessoal!!!
Nessa mesma correria, esqueci o cinto da calça. Darwen, que chegou naquele instante com os chocolates, me emprestou o dele. Só que ele esqueceu que eu emagreci 13 kg e o cinto dele dava mil voltas em mim. Sorte que o Raphael (fotógrafo) me emprestou o dele. Valeu Rapha!!!
Pedi para o Fernando, do buffet, que me desse uma caipirinha para relaxar. Perfeito!!! Assim fiquei pronto para a cerimônia. Dei uma volta vi grandes amigos e minha família, e como estava a decoração (essa merece um post especial). Quando a maioria dos convidados já estava presente e a noiva estava a caminho, fui fazer os últimos preparativos. Áureo, que fez a maquiagem e o cabelo da Anna (também merece um post especial), me chamou para fazer umas pequenas correções rsrs. No instante que ele estava comigo, chega a informação de que duas madrinhas não estavam presentes. A Nina, esposa do Darwen (lembra, o padrinho que sumiu com os chocolates), não tinha com quem deixar o filho, que estava doente, e achou melhor cuidar dele, com toda razão!!! A minha tia, que seria madrinha, teve um problema intestinal e também ficou impossibilitada de ir. O que fazer nessa hora? Tirar dois padrinhos? Achei injustiça. O melhor seria arrumar duas madrinhas naquela hora. Foi assim que fiz. Fui diretamente para a minha irmã. Mas ela estava com um vestido curto, destoando das outras madrinhas. Ela acha que ainda é cocota, usando vestidos curtos.... rs. Pensei naquele instante que não poderia ser qualquer uma, mas todas as mulheres que estavam ali eram pessoas especiais. Logo de cara, encontrei a Michele, namorada do meu cunhado. Estava de longo e a cor não batia com as cores que as demais madrinhas estavam. Chamei para ser madrinha, que aceitou de imediato. Faltava uma para entrar com o Fred. Nada mais justo chamar a esposa dele, Bel, que por sinal estava linda no vestido estampado, num tom verde claro. Ela até que resistiu, mas logo aceitou o convite também. Pronto! Tudo resolvido. Voltei para me maquiar e em poucos minutos estava pronto.
Formamos o cortejo. Eu iria entrar primeiro com a minha mãe, na cadeira de roda. Sinceramente, estava emocionado por ela estar lá do meu lado, mas triste, porque ela não enxerga e nem anda e queria muito que visse como o filho dela estava bonito e feliz por estar casando com a pessoa que ele ama. Só que o instinto materno sente as coisas e eu olhava para ela e sentia a felicidade dentro dela. Esquisito isso!!! Quando os Violinos de Veneza tocaram os primeiros acordes, era a minha hora de entrar. Juro que parecia uma eternidade. O caminho que percorri parecia do Posto 8 em Ipanema até o 12 no Leblon. Minha mãe, coitada, querendo conversar e eu dizendo que a cerimônia já estava começando. Quando me posicionei e virei para ver os padrinhos entrando, o coração começou a bater mais forte. Entrou o primeiro casal, e eu comecei a chorar. Passou um filme muito rápido pela minha cabeça. Tudo que passei até esse grande momento: a amizade, a luta para sempre conquistar o meu espaço, o início do namoro, os bons momentos, o noivado... Tudo passou naquele instante. Os padrinhos foram entrando um a um, e eu querendo que eles entrassem mais rápido, mas em alguns instantes, que diminuísse os passos, porque saberia que, quando entrasse o último, seria a vez da Anna e que eu não iria resistir.
Dito e feito. Entrou o último casal de padrinhos, fez aquele silêncio e todos olharam para trás. Quando tocou a música dela, que ela surgiu com o padrinho dela ao lado, não resisti: comecei a chorar que nem criança. Nossa, ela estava linda demais!!! Eu estava mais apaixonado ainda. Juro, pessoal, minha perna bambeou. Pensei que não iria conseguir ficar de pé. E ela vinha como uma princesa, quando, de repente, alguém jogou arroz nela. Uê, não é na saída?!? Ela com classe olhou para o lado, meio séria, mas mantendo a pose, e continuou na minha direção. E eu, enxugando as légrimas, com o papel que a Lu tinha me dado. Quando falei com o Seu Carlinhos (padrinho dela), virei para ela e disse como ela estava bonita. E que sorriso irradiante estava ainda maias lindo. Eu fiquei hipnotizado! Nos viramos e o Pastor Edson começou a cerimônia.
Posso dizer que escolhemos a dedo o celebrante para o nosso casamento e que o Pastor Edson foi uma das escolhas mais prazerosas que tivemos. A cerimônia foi tudo de bom. As palavras, a serenidade na sua voz e as suas citações, com referências de músicas que falam de amor. Foi a coisa mais linda que eu já vi num casamento. As pessoas se emocionavam.
Depois de tantas palavras bonitas, veio a hora dos votos. Nem falo que esqueci os votos no escritório (depois eu li pessoalmente para a noiva) e tive que improvisar na hora. Acho até melhor, que a gente fala do coração, expressa tudo que a gente sente pela pessoa amada. Creio que saiu tudo ok. Mas a maior emoção foi quando ela leu os votos. É normal um noivo chorar tanto no seu casamento? Eu não parava... E ela também começou a chorar nesse momento...Eu amei o que ela escreveu. PERFEITO!
Depois a Paty e Wallace, nossos padrinhos, leram um texto que eles fizeram sobre o casamento e a nossa amizade. (Vai merece post exclusivo também).
Queria muito repetir tudo de novo. É tão bom casar com a pessoa q você ama e ter como padrinhos pessoas que torcem por nós!!!
Depois a Paty e Wallace, nossos padrinhos, leram um texto que eles fizeram sobre o casamento e a nossa amizade. (Vai merece post exclusivo também).
Queria muito repetir tudo de novo. É tão bom casar com a pessoa q você ama e ter como padrinhos pessoas que torcem por nós!!!